quarta-feira, 9 de junho de 2010

Simon nega problemas na campanha do PMDB

Correio do Povo.
A forma como o núcleo de campanha de José Fogaça (PMDB), pré-candidato ao Piratini, está conduzindo as atividades eleitorais abriu uma discussão no partido sobre a estratégia utilizada até agora. Ontem, um dia após Fogaça ter cobrado mais envolvimento dos prefeitos em reunião realizada na Capital, lideranças da sigla afirmaram que as dificuldades se estendem também aos deputados peemedebistas. Entre os empecilhos estaria o afastamento dos parlamentares das decisões de campanha e o distanciamento da cúpula em relação as bases. "O problema está na coordenação. Os deputados, que são os principais cabos eleitorais, ficaram distantes, sem saber ou participar de nada", disse uma liderança da bancada estadual. "Ter deixado o Padilha (Eliseu) de fora da coordenação foi um erro", lembrou a mesma liderança. Um membro da executiva estadual do PMDB descreve o núcleo de campanha de Fogaça como "inábil". "É um grupo que não conhece o partido. São próximos ao Fogaça, mas distantes da vida partidária", reclamou ontem. Apesar do clima de descontentamento, o senador Pedro Simon, presidente do PMDB, negou a existência de atritos, mas reconheceu que a participação dos pedetistas têm sido mais efetiva. "Temos um entrosamento. Só estranhamos que o PDT parece mais entusiasmado do que o PMDB", comentou Simon.